sexta-feira, 16 de abril de 2010

Câmara instaura CPI e define os cargos


Na tarde desta quarta-feira, dia 14, o presidente do Legislativo de Caçapava do Sul, vereador Caio Casanova (PMDB) deu posse aos vereadores previamente indicados pelos partidos com representatividade na Câmara para atuarem como membros titulares da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI instaurada na Câmara de Vereadores de Caçapava do Sul para investigar algumas supostas irregularidades na administração municipal.
Já na quinta-feira, dia 15, também na parte da tarde, os membros empossados realizaram a eleição interna da comissão para elegerem os cargos de cada um na CPI. Desta forma, Comissão ficou composta pelos vereadores José Sidnei Menezes (PP), no cargo de Presidente, a vereadora Rosilda Freitas (PMDB), no cargo de relatora e o vereador Toninho do PT, como membro da Comissão, também foi escolhido como suplente da CPI, o vereador Josué Lopes (PMDB).
Após a eleição dos membros, os integrantes informaram que durante a próxima semana os integrantes da comissão farão um cronograma de trabalho para dar início às investigações, que poderá ocorrer com convocações de pessoas para depor e solicitação de documentos ao Executivo.
O vereador Toninho do PT, membro da Comissão declarou que a CPI ocorrerá de forma transparente, que apenas as reuniões dos membros para definir o cronograma de trabalho serão sigilosas, mas os depoimentos serão abertos em plenário.
Já o Presidente da Comissão informou que o objetivo da CPI é apenas investigar as supostas irregularidades na Administração. “Não estamos fazendo esta investigação para punir ou absolver alguém, mas sim para apurar os fatos que não estão transparentes na Prefeitura”, destaca José Sidnei Menezes.
Relembramos ainda, de forma resumida, os pontos a serem averiguados pela CPI: Suposta irregularidade na reforma da Escola Municipal, Pedro Correa Marques, no Rincão dos Seixas, onde a oposição e a comunidade escolar denunciaram supostas ilegalidades. Outro ponto de investigação é a contração de uma cooperativa de trabalho, com uma folha de pagamento de aproximadamente R$ 108 mil, para consertos de pontes e passarelas do interior. Já o terceiro e último ponto de averiguação é a compra supostamente irregular de R$ 44 mil em pneus, onde segundo os vereadores, o material comprado não está nas máquinas, conforme consta em relatório.

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