Nesta segunda-feira, dia 13, a Presidente da Câmara, vereadora Rosilda Freitas (PMDB) participou de uma Mesa Redonda organizada pelo curso de Ciências Biológicas da Urcamp, campus de Caçapava do Sul, onde foram discutidos assuntos referentes às propostas de alteração ao novo Código Florestal, que já foi votado pela Câmara dos Deputados em Brasília. Foi discutido também , os impactos na região, principalmente em Caçapava do Sul.
Além da parlamentar, participaram da discussão o Advogado Tibério Bassi de Melo, Especialista em Direito Ambiental e o Biólogo Rafael Bitencourt Vivian, representante da empresa de assessoria ambiental PANGEA. A discussão foi mediada pelo radialista Oldemar Santos.
Dentre os assuntos discutidos esteve as divergências entre ambientalistas e produtores rurais quanto a Área de Preservação Permanente, que deverá ser averbada pelo proprietário da terra como Reserva Legal.
O biólogo Rafael Vivian relatou que o município de Caçapava do Sul possui 2.856 propriedades rurais, compreendendo uma área de mais de 250 mil hectares, sendo 50% destas, com o tamanho de 1 a 50 ha, caso o código florestal seja aprovado com a atual redação, estas propriedades não necessitarão averbar a Reserva Legal. O que segundo ele, poderá causar prejuízo ambiental, porque há várias propriedades localizadas próximas a nascentes, áreas de alagamento e outras de preservação e que não farão parte de Reserva Legal.
A vereadora Rosilda Freitas declarou que como produtora e bióloga, do jeito que foi votado o código florestal, sem emendas, ele só criminaliza o produtor rural. “Vieram as proibições aos proprietários de terra, sem a educação ambiental devida, faltam técnicos para dar apoio ao homem do campo e falta fiscalização”, ressaltou a parlamentar.
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