quarta-feira, 24 de outubro de 2012

1° emprego começa a ser estudado através do Jovem Aprendiz


Na manhã desta quarta-feira, dia 24, o Prefeito eleito de Caçapava do Sul, Otomar Vivian, recebeu no seu gabinete de transição, localizado na ACIC, o supervisor executivo do Centro de Integração Empresa Escola – CIEE, Lourenço Guimarães e a responsável pelo CIEE em Caçapava do Sul, Naureci Forgiarini, com o objetivo de apresentar ao Prefeito eleito o Programa aprendiz legal.
A proposta consiste em um treinamento de jovens, que ingressam na empresa através da formalidade, ou seja, carteira assinada, mas a empresa tem um desconto no pagamento do FGTS do funcionário, como forma de incentivar o 1° emprego. O jovem pode ficar no emprego através deste programa, por no máximo dois anos, porque após esta data a firma pode contratá-lo normalmente mas sem as vantagens do projeto.
A iniciativa é um programa de aprendizagem voltado para a preparação e inserção de jovens no mundo do trabalho, que se apoia na Lei 10.097/2000, a Lei da Aprendizagem. O Centro de Integração Empresa-Escola e a Fundação Roberto Marinho estão juntos nessa ação oferecendo à empresa a oportunidade de formar um profissional alinhado com o mundo do trabalho.
A Lei determina que empresas de médio e grande porte contratem jovens de 14 a 24 anos, para capacitação profissional (prática e teórica), cumprindo cotas que variam de 5% a 15% do número de funcionários efetivos qualificados. É facultativa a contratação de aprendizes pelas microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP).
Na experiência do Aprendiz Legal, o jovem assume o papel de agente de desenvolvimento de sua própria carreira, de colaborador da empresa que o recebe, sua energia, sua criatividade, sua ousadia e sua tendência à contestação são canalizadas para renovar idéias, estruturas e processos.
O Programa garante ao jovem capacitação profissional como etapa do seu processo educativo. A metodologia é dividida em dois módulos: um básico, comum a todas as formações; e um específico, voltado para a área de atuação do jovem na empresa. O contrato com o aprendiz tem validade por prazo determinado de dois anos, com salário mínimo/ hora, ou condição mais favorável. O CIEE é responsável pelo recrutamento, seleção e capacitação teórica dos aprendizes e conta com o suporte pedagógico da Fundação Roberto Marinho na formação inicial e continuada dos educadores do programa.
De acordo com Guimarães, as atividades desenvolvidas são atraentes e motivadoras. Nos encontros os aprendizes participam ativamente, como em oficinas, e os conteúdos programáticos são contextualizados, remetendo a situações do cotidiano dos jovens, o que favorece a própria aprendizagem.
Durante a reunião, o Prefeito eleito mencionou a importância deste programa para o seu projeto que está estipulado no seu plano de governo, que é o 1° Emprego, onde a Prefeitura pretende através de convênio ajudar as empresas a subsidiar os encargos social dos funcionários, proporcionando a inclusão do jovem no mercado de trabalho por um tempo determinado, e se a empresa gostar do funcionário pode continuar com o colaborador mas sem as vantagens. “ O Jovem aprendiz legal é uma ferramenta que poderemos utilizar para colocar em prática o 1° emprego, chamando para uma conversa o CDL e Sindilojas e os empresários de Caçapava”, disse o Otomar.
A contratação do Programa Aprendiz legal tem um investimento de R$ 210,00 mensais, por aprendiz, correspondente a sua capacitação teórica, contemplando todos os custos inerentes a essa formação ( material didático, estrutura física e instrutores). Oferecendo treinamento nas seguintes ocupações administrativas: Comércio e Varejo, Práticas bancárias, Tele – serviço, logística, Turismo, Gestão Pública, Auxiliar de Produção, Auxiliar em Alimentação e Auxiliar em conservação, limpeza e sustentabilidade ambiental.
Segundo o supervisor do CIEE, atualmente no Estado existem mais de 3.500 aprendizes. O programa inclui também os jovens que não estão estudando, mas precisam obrigatoriamente ter concluído o ensino médio. No começo do ano Otomar voltará a conversar com o CIEE sobre este programa, vinculado a Fundação Roberto Marinho.

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